após o referendo de dia 23 de junho a europa e meio mundo está aflito. inesperado, imprevisto, talvez não se formos pensando nas causas que levaram primeiro que tudo ao próprio referendo e depois ao seu resultado. marsuilta vai neste após referendo tentar colocar aos seus leitores opiniões que nos ajudam a explicar este resultado e suas consequências, que estas sim são incertas. hoje deixamos a opinião de joão ramos de almeida.
A imigração é tudo menos um assunto menor
Não é por acaso que os povos migram. Cada caso é uma história, mas talvez se possa olhar para as grandes linhas. Na massa, a imigração é sempre a válcula de escape de um sistema desequilibrado. Seja pela guerra, seja pelas diferenças de condições económicas e sociais. Os números dos gráficos seguintes, juntamente com mais informação, podem ser encontrados no último boletim estatístico sobre os movimentos migratórios no Reino Unido, divulgado pelo organismo estatístico oficial britânico.
1) A emigração que está a subir é a que vem da Bulgária e Roménia;
2) mas sobretudo dos países de UE15 - Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Irlanda, Grécia, Suécia e Reino Unido (embora se exclua esse grupo). E este grupo tem estado a crescer desde 2012. Em 2015, representavam quase 50% da imigração da UE.
Algum sugestão para esse facto?
Sim, claro. É por "trabalho" que se está a verificar a subida de imigração. Mas a minha pergunta era mais qual a razão porque há mais pessoas da União Europeia a procurar trabalho no Reino Unido?
Pois, lá teremos de voltar a falar de todo o edifício da política seguida desde o rescaldo da crise económica de 2007/8 e que adoptou aquela teoria de que a austeridade ir provocar um milagre económico na União Europeia.
artigo original retirado do blog ladrões de bicicletas: http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/
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