antes de 31 de março havia quem escrevesse que tinha chegado a hora, precisamente tinha escrito que muito do que acontecerá no Brasil nos próximos dias, meses e anos refletirá a abrangência das mobilizações que devem tomar as ruas do país nesta 5ª feira, 31 de março de 2016. O destino da nação e a destinação do seu desenvolvimento dependem de cada metro quadrado ocupado nas ruas, praças e avenidas nas próximas horas. Quando a história destes dias for contada, o registro da memória progressista não pode ser a omissão. foi assim que saul leblon escreveu no site carta maior e que marsuilta faculta aqui: http://cartamaior.com.br/?/Editorial/A-hora-chegou-e-hoje-e-e-na-rua/35838. e depois da simbólica data de 31 de março, 52 anos depois do golpe, agora foram milhares e milhares de pessoas que saíram à rua precisamente para que novo golpe não aconteça, numa resposta do povo brasileiro, que não esquece as suas memórias e sabe o que os golpistas defendem a todo o custo. marsuilta deixa a crónica comovida de geovanni medeiros, militante do PT.
Em todo o país foram realizados atos contra o golpe, em defesa da democracia e por uma nova política econômica.
Fiquei contente. Milhares de lutadoras e lutadores do povo foram às ruas de todo o Brasil. Trabalhadores do campo e da cidade, a enérgica juventude, artistas e intelectuais progressistas marcharam em defesa da democracia nesta simbólica data de 31 de março, no qual os golpistas, precisamente há 52 anos, viravam a madrugada ceifando a democracia. A roda viva da história nos traz defronte ao golpismo novamente – com aparência de legalidade, nesta e naquelas circunstâncias.
Cientes do risco iminente de retrocesso e derrota, amplos setores da esquerda e da classe trabalhadora mobilizam-se. Nas últimas semanas formaram-se centenas de comitês em defesa da democracia nas universidades, locais de trabalho e moradia, ocorreram atos político-culturais do teatro, da música e da literatura, bem como as massivas manifestações nos dias 18 e 31 de março.
Ainda inebriado pela calorosa festa da democracia e, portanto, com o otimismo da vontade acima do pessimismo da razão, conjecturo que a progressiva energia da resistência poderá derrotar o golpismo e, mais do que a defesa da democracia burguesa e do “Estado Democrático de Direito” que a situação defensiva condiciona, produzir uma saída à esquerda para a crise, no caminho das reformas estruturais e do socialismo. Há léguas a nos separar, é verdade, mas este é o navegar necessário, pois o capitalismo no Brasil não convive harmonicamente com democracia, bem-estar social e soberania nacional.
Como nos disse Chico Buarque, autor do verso que intitula e inspira este texto, em discurso comovente no ato do Rio de Janeiro: “não, de novo não. Não vai ter golpe!”. Viva a luta do povo brasileiro!
texto original em :http://www.pagina13.org.br/lutas-e-direitos/foi-bonita-a-festa-pa/#.VwJos2yFPmI
Em todo o país foram realizados atos contra o golpe, em defesa da democracia e por uma nova política econômica.
Fiquei contente. Milhares de lutadoras e lutadores do povo foram às ruas de todo o Brasil. Trabalhadores do campo e da cidade, a enérgica juventude, artistas e intelectuais progressistas marcharam em defesa da democracia nesta simbólica data de 31 de março, no qual os golpistas, precisamente há 52 anos, viravam a madrugada ceifando a democracia. A roda viva da história nos traz defronte ao golpismo novamente – com aparência de legalidade, nesta e naquelas circunstâncias.
Cientes do risco iminente de retrocesso e derrota, amplos setores da esquerda e da classe trabalhadora mobilizam-se. Nas últimas semanas formaram-se centenas de comitês em defesa da democracia nas universidades, locais de trabalho e moradia, ocorreram atos político-culturais do teatro, da música e da literatura, bem como as massivas manifestações nos dias 18 e 31 de março.
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