RECORDAR PARA MELHOR COMPREENDER

RECORDAR PARA MELHOR COMPREENDER

Bob Dylan: compositor, tocador, cantor e escritor

E por tudo isto é também o primeiro nobel da literatura a receber semelhante distinção no mundo da música. Robert Allen Zimmerman, é o seu nome de nascença, mas desde cedo quis ser Bob Dylan em homenagem ao poeta Dylan Thomas, de quem devorava todos os poemas que dele apareciam. De Minnesota deu o salto para Nova Yorque onde conheceu o cantor-activista Woody Guthrie. Cantou-o até mais não e aos poucos entrou no estilo dos blues e do folk. Como ele próprio afirmou "quem quer compor canções deveria escutar tanta música folk, estudar a sua forma e estrutura e todo o material que existe desde há 100 anos". A Academia Sueca concedeu a distinção ao músico “por ter criado uma nova expressão poética dentro da grande tradição americana da canção”. E bem pode dizer-se que está certa a academia pois é o mesmo Bob Dylan que se gosta de ver pertencente a uma irmandade de escritores cujas suas raízes estão no country puro, no blues e na estirpe folk de Guthrie, da família Carter, Robert Johnson y dezenas de "baladistas" escoceses e ingleses.

Marsuilta associa-se à distinção da academia sueca e traz à memória letras de várias canções de Bob Dylan, bem como uma entrevista que concedeu em 2004 e ainda outros link´s onde se pode conhecer o mundo de Dylan. Enquanto dele se escreve, ele continua a dar concertos e a escrever diariamente, um hábito que guarda desde há muito tempo.

http://elpais.com/diario/2004/05/01/babelia/1083366381_850215.html?rel=mas

http://bigslam.pt/noticias/homenagem-do-bigslam-ao-vencedor-do-premio-nobel-de-literatura-de-2016-bob-dylan/

http://cultura.elpais.com/cultura/2016/10/13/actualidad/1476381455_398709.html

http://observador.pt/especiais/bob-dylan-esta-do-lado-certo-da-historia/

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ACONTECE, ACONTECEU OU VAI ACONTECER



Ciclo de cinema no CCB - Lisboa

Próximos filmes: 18 março O LEOPARDO Luchino Visconti (1963)
14 abril OS DEZ MANDAMENTOS Cecil B. DeMille (1956)
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Carlos Paredes - Evocação e Festa da Amizade

Esta evocação realiza-se no dia 19 de Fevereiro, pelas 15 horas, na Salão d' A Voz do Operário, em Lisboa e é organizado pela Associação Conquistas da Revolução.

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Tertúlias em Ciência

Céu e Mar "Making of", acontece no dia 15 de fevereiro, pelas 17 horas (C4.piso3).

Esta sessão promovida pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, tem a responsabilidade organizativa de Pedro Ré.

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Vanguardas e neovanguardas na arte portuguesa - Séculos XX e XXI. esta é a nova exposição que está patente de terça a domingo no museu nacional de arte contemporânea, em lisboa.

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XXI Exposição de Pintura e Escultura

Esta exposição que mostra obras de vários artistas de arte contemporânea portugueses vai decorrer no Clubhouse do Golfe, nos dias 11, 12 e 18 e 19 de Fevereiro, aos sábados e domingos, das 12h00 às 20h00. A organização está a cabo do Belas Clube de Campo, do Banco Populare a daPrivate Gallery .

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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

mário laginha e bernardo sassetti e o poema talvez

mais um ano finda e um novo entreabre-se sendo imperioso recomeçar. esta é a certeza a que se junta o talvez desse amanhã. recordemos a nossa memória colectiva.


(excerto do poema talvez)

 
talvez um dia

o passado se torne futuro

e o futuro não seja este passado

onde gente de alma nua

tropeça na palavra dignidade.

talvez na manhã desse dia

gritem os pássaros como homens vitoriosos

aos senhores de um tempo resistente

que abrindo os braços ao mar e ao céu
 
destroem a mentira e nos devolvem a liberdade.


                                             grândola vila morena

domingo, 27 de dezembro de 2015

A LEBRE, A TARTARUGA, OS LIMÕES, OS CAVALOS E OS FRIGORÍFICOS

Detesto os rankings das escolas. Esopo e La Fontaine, mestres da simplicidade, precisariam de juntar à volta destas listagens muitos e variados animais e ainda assim não conseguiriam dar conta da complexidade e da exasperante impossibilidade de fazer comparações. crónica escrita por Ana Sousa Dias - 20 dez.2015 notícias magazine


Posso usar, por exemplo, a velha fábula da lebre e da tartaruga. Todos sabemos a história que valoriza a persistência e a responsabilidade – o «partir no momento certo» – da pesadona tartaruga que derrota a excessiva confiança da leviana lebre, dotada de um corpo que lhe dá velocidade e destreza. Todos conhecemos pessoas mais ou menos assim e já observámos situações idênticas ou que nos fazem recordá-la. Compliquemos a coisa. Juntemos na mesma corrida os outros animais que os dois fabulistas adotaram, diferentíssimos entre si, mais diferentes ainda do que a rápida lebre e a lenta tartaruga. E vamos dar a cada um o seu próprio ponto de partida, e deixá-los competir a andar, a correr, a saltar, a voar, a nadar, a rastejar. Aí está a fábula que poderia ilustrar os nefastos rankings, que nos falam apenas da chegada à meta dos resultados escolares. Há expressões populares para esta possibilidade, como «misturar alhos com bugalhos» e outras que me abstenho de citar.
Logo no início da aprendizagem da mais elementar aritmética ficamos a saber que se adicionarmos seis limões a três cavalos, a soma é seis limões e três cavalos. Vá lá, nove produtos da natureza com ADN extremamente parecido (como havemos de saber mais tarde) mas ainda assim seis limões e três cavalos, sem margem para dúvida. Se lhes juntarmos sete frigoríficos, então o máximo denominador comum será mais difícil de descortinar. Teremos no final seis limões, três cavalos e sete frigoríficos, dezasseis, vá lá, coisas que dificilmente alinhamos na mesma frase.
Volto a dizer: detesto os rankings das escolas, a injustiça implícita nisto de avaliar apenas o ponto de chegada sem ter em conta o ponto de partida nem o caminho nem o modo. Claro que isso não me impede de ir bisbilhotar as listas para verificar onde andam as escolas que por alguma razão conheci, espreitar nomes com aquela curiosidade inconsequente com que folheio páginas que me falam de casamentos faustosos, de escândalos inventados e outras peripécias para as quais há de haver fábulas menos piedosas. La Fontaine, aliás, escreveu uma série de historietas com que caricaturou e desmascarou as gentes da época, muitas delas envolvendo padres e freiras. No final da vida, hélas, rejeitou-as a conselho do padre confessor.
Compreendo o desejo de dar aos filhos as melhores oportunidades, e entre elas a melhor escola. Sim, compreendo. Mas a vida não é só isso, e de certeza que não é isso que está na base da ideia da escola para todos. Não estou a falar de universidades, isso é toda uma outra história. Podia contar exemplos que vivi pessoalmente, uns dolorosos outros divertidos, patéticos até, mas isso não seria mais do que chover no molhado. Professores que não esquecerei, por bons e maus motivos, cumplicidades e inimizades, tropelias e disparates. E o mesmo multiplicado por três filhos com as suas histórias e ziguezagues.
Detesto os rankings das escolas. Detesto, pronto. E assim de repente lembro-me dos Contos Exemplares de Sophia de Mello Breyner. A vida não está nos clichés e nas versões oficiais. Felizmente é muito mais rica e complicada. E às vezes maravilhosa.
 
 
 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

passos coelho tem de se explicar

Se ainda é muito cedo para avaliar o mérito ou a inevitabilidade da solução encontrada pelo governo para o Banif, já vai sendo tarde para Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque apresentarem justificações cabais para as gravíssimas acusações que lhes foram feitas por António Costa e Mário Centeno. artigo de opinião de João miguel tavares - jornal público em 22 de dezembro 2015.

As declarações do primeiro-ministro e do ministro das Finanças não permitem segundas interpretações: eles garantiram que o anterior governo sabia há mais de um ano da necessidade de resolver em definitivo o problema do Banif, preferindo arrastar os pés, por razões que se supõem eleitoralistas, o que fez aumentar significativamente o custo da operação.
A serem verdadeiras tais acusações, nem Passos Coelho, nem Paulo Portas, nem Maria Luís Albuquerque deveriam voltar a ser ministros – é tão simples quanto isso. Uma intervenção que pode chegar aos 3 mil milhões de euros num banco do tamanho do Banif é uma absoluta obscenidade, bem mais grave, em termos proporcionais, do que a intervenção no BES. Convém recordar que a 16 de Outubro, numa entrevista à TVI que gerou um mar de críticas, António Costa afirmou: “Em cada encontro que tivemos [nas negociações com a coligação PaF] foram deixando cair uma nova surpresa desagradável, que se vai tornar pública um dia.” Costa não quis esclarecer que surpresa era essa, mas quando o jornalista lhe perguntou se se tratava de algo de “grande gravidade económica”, António Costa respondeu que sim. Disse também, noutra frase que deu brado, que havia “um limite para a capacidade do Governo omitir e esconder ao país dados sobre a situação efectiva e real em que nos encontramos.”
Logo no dia seguinte, Assunção Cristas foi à TVI lançar fortíssimas críticas sobre António Costa, acusando-o de “falta de seriedade e honestidade intelectual”. Afirmou não saber de que “surpresas desagradáveis” António Costa estava a falar, garantindo que as contas do governo a que pertenceu “são transparentes, auditadas”. Disse ainda: “Talvez António Costa esteja a lembrar-se dos governos de que fez parte e que escondiam, à boa moda socialista, contas e dívidas debaixo do tapete. Mas não vai encontrar nada disso.” E depois de tantas, tão bonitas e tão indignadas garantias, eis que nas vésperas de Natal os contribuintes portugueses são informados de que há uma nova conta de 2,255 mil milhões de euros para pagar. Diante disto, diria que a expressão “surpresa desagradável” peca apenas pela excessiva modéstia.
Poderá ser isto apenas um passa-culpas do PS para o governo anterior, sem qualquer sustentação factual? Tenho as maiores dúvidas, até porque as primeiras reacções do PSD e do CDS não me descansaram nem um bocadinho. Bem pelo contrário. O deputado do PSD António Leitão Amaro, numa atrapalhada intervenção, afirmou que falta ao partido “informação relevante” para opinar sobre a venda do Banif, um caso de amnésia selectiva digno de investigação médica tendo em conta que até há três semanas era o seu partido a liderar o processo. E o deputado do CDS Nuno Magalhães, que só falou porque não podia ficar calado, remeteu uma posição do partido para a comissão de inquérito. Tamanha prudência dos dois partidos da oposição perante um caso tão grave não augura nada de bom. Será que Passos Coelho e Maria Luís fizeram o melhor possível na gestão do caso BES para acabarem a fazer o pior possível na gestão do caso Banif? Demasiado triste para ser verdade.

domingo, 20 de dezembro de 2015

morrem diariamente 500 crianças por falta de água na áfrica subsariana

La falta de agua segura y condiciones de sanidad e higiene causa la muerte diaria de 500 niños menores de cinco años en África subsahariana, advirtió hoy el Fondo de Naciones Unidas para la Infancia (Unicef).

Según una nota de prensa de la agencia, las 180 mil muertes anuales de pequeños en una de las regiones más empobrecidas del planeta se producen por diarrea y otras enfermedades vinculadas con los problemas de acceso al agua.
"El fallecimiento diario de niños y las afectaciones a millones en una zona tan golpeada económicamente, no pueden tratarse como algo usual", alertó el director regional de Unicef para África Occidental y Central, Manuel Fontaine.
El funcionario llamó a acelerar todos los programas en marcha para África subsahariana.
De acuerdo con datos de la ONU, cerca de la mitad de los seres humanos golpeados por la falta de acceso a fuentes mejoradas de agua vive en esa región, donde en los últimos 25 años se duplicó la población.
Sin acciones urgentes, la situación pudiera empeorar en las próximas dos décadas, afirmó Unicef.
El Fondo señaló como gran dificultad las 700 millones de personas que carecen de condiciones de sanidad y el incremento notable, respecto a 1990, de las que defecan al aire libre, un escenario muy relacionado con las afectaciones a la salud.
Unicef invitó a 24 gobiernos de la región a coordinar con inversores, bancos, organizaciones internacionales, negociantes y expertos para encontrar mecanismos dirigidos a enfrentar el problema.
En ese sentido, abogó por un aporte anual estimado en hasta 30 mil millones de dólares, de cara a garantizar el acceso universal al agua y la sanidad en África subsahariana.
 
informação veiculada pelas nações unidas a 15 dezembro 2015, imprensa latina (PL)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A luta de classes vai-se intensificar: a vigésima eleição

A direita comemora o triunfo nas eleições legislativas de 6 de dezembro na Venezuela. O Presidente Maduro e o Grande Polo Patriótico (GPP) reconheceram de pronto o resultado anunciado pela autoridade eleitoral, saudando a vigência da Constituição bolivariana de 1999. artigo escrito por luís carapinha

 
Coisa que a visceralmente golpista MUD (mesa de unidade democrática), que condensa a reação venezuelana e os interesses da grande burguesia vassala de Washington, não fez no passado. Pelo contrário.
 A sua participação no golpe de estado derrotado de 2002 está profusamente documentada, tal como o instigar permanente das campanhas de ódio contra o poder popular. Foi assim nas eleições presidenciais de abril de 2013, após a morte de Chávez, em que a MUD não reconheceu a vitória de Nicolás Maduro e novamente enveredou pela violência criminosa que custaria a vida a perto de meia centena de venezuelanos. Com a presente eleição, passam 17 anos desde a primeira vitória de Hugo Chávez nas presidenciais venezuelanas, a 6 de dezembro de 1998. Desde então, na estranha “ditadura” vivida na pátria de Bolívar, como há anos a fio é pintado e matraqueado pela subversão informativa dominante, tiveram lugar 20 eleições nacionais (entre presidenciais, legislativas, regionais e autárquicas, referendos constitucionais e revogatórios, Assembleia Constituinte).
O campo bolivariano saiu vitorioso em 18 dos 20 atos eleitorais. Porém, seria pouco acertado retirar importância ao desaire eleitoral agora sofrido pela revolução venezuelana, primeira derrota em eleições legislativas. Um revés cuja avaliação aturada caberá fazer às forças revolucionárias bolivarianas. Salta à vista que a votação da MUD supera largamente a base social da oligarquia e burguesia venezuelanas. Por outro lado, parte do campo popular que apoia o processo bolivariano absteve-se de votar. As massas têm revelado uma disponibilidade quase incansável de mobilização ao longo destes 16 anos. Contudo, nas urnas acabaram por se expressar os efeitos do desgaste social resultantes da continuada política de chantagem, desestabilização e agressão econômica – agravado pela baixa do preço do crude – de que é alvo o poder de Caracas por parte do imperialismo. O que não obsta à necessidade de encarar os sérios problemas, limitações e deficiências no plano interno.

domingo, 13 de dezembro de 2015

cimeira de paris alcança acordo

um dia depois do esperado, 195 países assinaram o acordo que poderá ser histórico se os objectivos propostos forem de facto cumpridos. uma das metas mais importantes é conter a subida da temperatura do planeta a 1,5 graus.

a universalidade deste acordo é por muitos citado como o grande triunfo da cimeira que se realizou nos arredores de paris - em  le bourget. se recordarmos quioto, em 1997 apenas 37 países rectificaram o protocolo que afirmava a diminuição da emissão dos gases com efeito de estufa como medida a concretizar. este acordo agora alcançado entrará em vigor em 2020 e cada país terá até maio de 2017 de ratificá-lo. foi estabelecido como data simbólica o dia da terra - 22 de abril próximo, para abertura formal à subscrição dos países. para passar a ter força legal, tem de ser ratificado ou aceite por pelo menos 55 nações, representando no mínimo 55% das emissões globais de gases com efeito de estufa.o acordo contra o aquecimento global apresenta partes que legalmente são vinculativas, como por exemplo, a elaboração de planos ao nível de cada país e a sua monitorização e revisão, enquanto que as metas inscritas naqueles planos não o são. o acordo estabelece que em cada cinco anos tem que haver essa revisão.
o saldo entre as emissões produzidas com efeito de estufa e a sua remoção da atmosfera através dos chamados sumidouros (ex: florestas) terá que ser nula até 2050, embora uma das grandes criticas a este acordo, é precisamente a falta de uma data concreta para este redução. o acordo alerta para os países atingirem o pico da emissões o mais cedo possível, o que significa que a partir daqui os combustíveis fósseis utilizados terão que forçosamente que descer. ler na íntegra acordo climático- cimeira de paris 2015

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

cimeira do ambiente em paris (des) espera acordo

após 11 dias de debate e discussão em torno dos problemas e soluções para as questões climáticas que como se sabe estão truncadas com as questões da economia e políticas governamentais seguidas. haverá vontade política para aplicar as medidas correctas, urgentes e necessárias?

a discussão decorreu toda a noite e espera-se a todo o momento que surja uma proposta de acordo final. o ministro do meio ambiente da áfrica do sul, edna molew, delcarou em nome de mais de 130 nações em desenvolvimento, que faltou força legal para obrigar os países ricos a fornecer novos fundos ou tecnologia.
os 195 países que participam na conferência conseguiram reduzir consideravelmente o número de pontos pendentes no texto contra a mudança climática. O documento passou de 43 a 29 páginas e a quantidade de opções foi reduzida .
jennifer Morgan, directora do programa de clima do instituto de recursos mundiais referiu, a propósito do texto que o mesmo prevê que os "100 mil milhões de financiamento serão insuficientes a partir de 2020. mas, infelizmente, os países não têm realmente intenção de dobrar o esforço financeiro.” perante este cenário duvidoso de que surja de facto um acordo assinado por todos os países que modifique as políticas em prol da humanidade, centenas de manifestantes realizaram um protesto perto de paris contra o projecto de acordo, que consideram insuficiente e exigem medidas mais ousadas dos líderes mundiais.
 
                                                                 Um participante na cimeira do clima com uma réplica do planeta Terra
                                                                  REUTERS/Stephane Mahe
 

o que se passou em venezuela?

após as eleições de 6 de dezembro temos deixamos uma reflexão sobre as causas da vitória do Mud e a derrota do partido de nicolás maduro. hoje continuamos esta análise com outra reflexão, desta vez por alfredo mancilla, que aparta os resultados das eleições parlamentares em duas ideias: a não superação de uma situação económica adversa, e a uma falha na mensagem veiculada, mais virada para o passado do que para o futuro. não se soube lançar ao povo uma expectativa económica e financeira melhor.

No es momento de poner paños calientes. No valen las excusas. Se perdió. El revés electoral es innegable. El chavismo será minoría en la Asamblea Nacional en Venezuela. Ha obtenido 55 diputados; la opositora Mesa de Unidad Democrática (MUD), 109; y otros 3 serán representantes indígenas. Eso sí, la diferencia en votos es muy grande: la MUD habría alcanzado un total de 7.707.422 de votos (56,5%) y el PSUV 5.599.025 de votos (41,0%). A pesar de los cantos de sirena de los demócratas de medio pelo, el presidente Nicolás Maduro reconoció los resultados. Lo del fraude quedó rápidamente condenado al olvido. Como viene siendo habitual, la derecha regional solo usa esta arma arrojadiza cuando los resultados no son los que ellos desean. Esperemos que a partir de ahora, luego de comprobarse que en Venezuela siempre se respetan los resultados, ganando o perdiendo, se abandone de una vez por todas el intento injerencista de un determinado sector de la comunidad internacional.
 
Los resultados son evidentes. La derrota exige reflexión. He aquí dos ideas.
 
1. El chavismo no logró superar la situación adversa económica. Lo que para muchos siempre fue viento de cola a favor, ahora es en contra. El precio del petróleo está por debajo de 35 cuando hace más de un año estaba a más de 100. El frente externo económico aprieta también por la vía financiera. A ello se suma una guerra económica que hace sus estragos internamente: inflación y colas para adquirir en ciertos productos básicos. Esto no significa que toda la responsabilidad sea ajena a la acción gubernamental. Son diecisiete años con su respectivo desgaste y sus errores. En política, los milagros no existen. Si la base material económica-social no lo soporta, entonces, el relato y la épica se hace insuficiente. El metabolismo del capital ha sido capaz de imponerse en la nueva economía venezolana. Las razones son muchas. Se impuso el rentismo importador del siglo XXI. La economía real quedó sometida y avasallada por la economía ociosa e improductiva. En este fenómeno, todos tienen responsabilidad: unos más que otros. El sector privado jamás quiso dedicarse a impulsar un nuevo desarrollo productivo. Esta es la tarea pendiente: producir y producir y producir. Y hacerlo con eficacia y eficiencia.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

la trampa (eleições na venezuela) por atilio borón

atilio borón, investigador de assuntos da américa latina e caribe apresenta em artigo de opinião uma reflexão das causas da vitória da direita nas eleições parlamentares últimas na venezuela. o foco explorado por borón é questionar se há eleições livres quando são evidentes as ingerências externas, nomeadamente dos eua, ingerências que nas palavras do autor são desavergonhadas e impunemente realizadas sobre aquele país. a par desta imoralidade há que aceitar e reverter os erros cometidos na economia e o fracasso da luta contra a corrupção.

Las elecciones parlamentarias en Venezuela arrojan varias enseñanzas que creo necesario subrayar. En primer lugar que, contrariamente a todas las predicciones de los lenguaraces de la derecha, el comicio se realizó, al igual que todos los anteriores, de una manera impecable. No hubo denuncias de ningún tipo, salvo el exabrupto de tres ex presidentes latinoamericanos, que a las cuatro de la tarde (dos horas antes de la conclusión del acto electoral) ya anunciaban al ganador de la contienda. Fuera de esto, la “dictadura chavista” volvió a demostrar una transparencia y honestidad del acto electoral que más quisieran tener muchos países dentro y fuera de América Latina, comenzando por Estados Unidos. El reconocimiento hecho por el presidente Nicolás Maduro ni bien se dieron a conocer los resultados oficiales contrasta favorablemente con la actitud de la oposición, que en el pasado se empecinó en desconocer el veredicto de las urnas. Lo mismo cabe decir de Washington, que al día de hoy no reconoce el triunfo de Maduro en las presidenciales del 2013. Unos son demócratas de verdad, los otros grandes simuladores.
 
Segundo, resaltar lo importante de que luego de casi 17 años de gobiernos chavistas y en medio de las durísimas condiciones prevalecientes en Venezuela, el oficialismo siga contando con la adhesión del cuarenta por ciento del electorado en una elección parlamentaria. Tercero, el resultado desplaza a la oposición de su postura facilista y de su frenético denuncialismo porque ahora, al contar con una holgada mayoría parlamentaria, tendrá corresponsabilidades en la gestión de la cosa pública. Ya no será sólo el gobierno el responsable de las dificultades que agobian a la ciudadanía. Esa responsabilidad será de ahora en más compartida. ler artigo completo

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

eleições para a assembleia nacional na venezuela deram vitória ao partido da direita - MUD

quase escrutinados os 100% dos votos o partido de direita, mesa unidade nacional, (Mud) elegeu 99 deputados para a assembleia nacional contra 46 do Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), do presidente nicolás maduro.

a presidente da comissão nacional de elições, tibisay lucena, em conferência de impressa referiu que houve uma “participação extraordinária” de 74,25% nas eleições parlamentares de domingo e já foram contabilizados 96,03% dos votos, sendo as tendências “irreversíveis”. faltam, portanto, ainda eleger 22 cargos. tibisay explicou ainda que o Mud conseguiu maioria parlamentar e que obteve 72 deputados na modalidade nominal e 27 por lista; por sua vez o Psuv obteve 24 nominais e 22 por lista. Lucena comentou ainda que entre os cargos não eleitos ainda estão as as circunscrições do estado Amazonas, 1; 2, 3 y 4 em Aragua; 4 em Carabobo; 1, 2 y 3 em Guárico; 2 em Lara; e 1 em Monagas. Na modalidade de lista faltam ainda no estado de Mérida, assim como também nas circunscrições indígenas do oriente, ocidente y sul do país. finalizou regozijando-se, e contrariamente à campanha levada a cabo principalmente por agentes exteriores ao país, por estas eleições terem sido transparentes, limpas, confiáveis e com uma grande qualidade.
 
maduro apelou à luta do povo
 
após conhecidos os resultados que garantiram a vitória ao partido de oposição, o presidente da Venezuela, nicolás maduro, falou ao povo, apelando para que neste momento adverso ao seu partido e projecto, para que não esmureça e retome novos impulsos no país. desde o palácio de Miraflores, em Caracas, agradeceu ao grande pólo patriótico pelo trabalho realizado durante a campanha eleitoral. a nova etapa que agora se perspectiva requer e exige mais qualidade política e acção junto do povo, como principal estratégia.

domingo, 6 de dezembro de 2015

assad afirma que ataques britânicos são apoio ao terrorismo

foi peremptório o presidente da síria bashar assad em entrevista ao sunday times quando afirmou que os ataques dos britânicos no seu país não fazem outra função se não apoiarem o terrorismo.

"Será prejudicial e ilegal, e será um apoio ao terrorismo", disse Assad, em referência aos bombardeios autorizados pelo parlamento britânico.
"Não se pode derrotar (o Daesh) somente com bombardeios aéreos. Não se pode derrotá-lo sem cooperar com tropas em terra. Não se pode derrotar se não tiver a aprovação do povo e do governo sírios", reiterou o chefe de estado.
ao invés assad elogiou a rússia, dizendo que a sua acção é legal porque foi solicitada pela própria síria e tem sido eficaz porque é coordenada com o governo e povo sírio. o presidente da síria chegou mesmo a admitir que o apoio da rússia protege a síria mas também a própria  europa.


Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151206/2984014/assad-bombardeios-britanicos-siria-apoio-terrorismo-russia-protege-europa.html#ixzz3taOWbk9D

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

reis da sobrevivência

vídeo musical muito interessante com a interacção dos bosquímanos, povo que habita o sul de angola e parte da namíbia. Em angola também conhecidos por "Mucancalas" ou "Kamussequeres".

considerado dos povos mais adaptados à sobrevivência devido às condições extremamente áridas e inóspitas do deserto do Kalaari.
como uma das suas característica está a forma de falar com estalidos da língua.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

venezuela vai a eleições no próximo domingo

o presidente do partido socialista unido da venezuela nicolás maduro afirma : para consolidar la paz del país debemos dar una victoria admirable el 6D.

El presidente del Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), Nicolás Maduro, ratificó este miércoles que la forma de consolidar la victoria revolucionaria en las elecciones legislativas de este domingo 6 de diciembre es activando el registro 1x10 en las comunidades de todo el país, con miras a reelegir en las urnas el proyecto bolivariano y democrático que hace 16 años sembró Hugo Chávez.
"Con el 1x10 gana Chávez. No podemos perder ni un día de esta campaña. Para consolidar la paz del país, la estabilidad de la patria, y para avanzar y superar la guerra económica, necesitamos una gran victoria electoral el próximo 6 de diciembre, una victoria admirable, una victoria perfecta", expresó Maduro desde el estado Lara, donde lideró un acto de cierre de campaña electoral de cara a los comicios del domingo próximo. 
En transmisión de Venezolana de Televisión, recordó que un día como hoy, hace 13 años, la derecha venezolana y empresarios aliados iniciaban un plan para impedir el trabajo y sabotear las operaciones petroleras de la nación, con el objetivo de afectar el desarrollo y estabilidad de la economía.
Estas acciones sometieron al pueblo a 63 días de zozobra, situación que fue librada por la fortaleza del pueblo. 
 
                                                                        foto:brSputniknews.com
 
"Hoy se cumplen 13 años desde que un día como hoy arrancara el sabotaje en la industria petrolera. ¿Recuerdan todo lo que nos hicieron sufrir? Nos quitaron todo durante meses: sin gasolina, sin kerosene, sin nada. ¿Y quiénes fueron los responsables de todo esto? La misma derecha de hace 13 años, pero nosotros respondimos con la misma experiencia política, con la misma fuerza moral y ética, espiritual de la Revolución Bolivariana", expresó.
El 2 de diciembre de 2002, miembros de la ultraderecha venezolana —entre los que se hallaban Carlos Ortega, presidente de la Central de Trabajadores de Venezuela (CTV), y también Julio Borges y Henry Ramos Allup, estos últimos aspirantes a ocupar hoy una curul en la Asamblea Nacional (AN)— buscaban generar un segundo golpe de Estado contra Chávez, después de los hechos de abril de ese mismo año.
El plan contaba con el apoyo de la derecha internacional y medios privados, que buscaban llegar al control político por la fuerza, en desconocimiento de la voluntad popular expresada años atrás en las urnas electorales. 
Para el 5 de diciembre ya se había paralizado 60% de la industria petrolera, que había dejado de exportar un millón de barriles de crudo y, con ello, perdido ingresos por 14.600 millones de dólares, al tiempo que los alimentos desaparecían de los anaqueles junto con la gasolina, el gas para cocinar, entre otros productos de primera necesidad, tal como refiere el Informe de gestión y estados financieros de Pdvsa, de 2003. 


notícia retirada da agência venezuelana de notícias - 2 dezembro 2015
link da notícia

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

fabrico de chocalhos é património imaterial da humanidade

hoje, dia 1 de dezembro, na namíbia, por ocasião da 10.ª reunião do comité intergovernamental para a salvaguarda do património cultural imaterial, a decorrer na capital windhoek até sexta-feira, foi tomada a feliz decisão para Portugal do fabrico do chocalho ser património imaterial da humanidade com necessidade de salvaguarda urgente.

foi assim que as nações unidas não tiveram qualquer dúvida nesta decisão que foi tomada em apenas cinco minutos. o fabrico de chocalhos e a sua manifestação têm no alentejo a sua expressão maior em Portugal, embora se contem pelos dedos as pessoas que trabalham e são mestres desta arte. o perigo iminente de desaparecerem os pouco chocalheiros do nosso país foi um dos fortes motivos que levaram as nações unidas a tomarem a decisão de primeiro aprovarem em maio último, a candidatura portuguesa do fabrico dos chocalhos e agora a decisão de a considerarem património imaterial da humanidade. só existem 13 mestres no país e nenhum aluno, pertencendo na sua maioria ao Alentejo, que se vê assim num curto espaço de tempo em festa por ser a "casa" de dois patrimónios imateriais, o cante alentejano e agora o fabrico dos chocalhos. paulo lima, responsável pela candidatura explicou que os chocalhos são como "uma espécie de GPS para o gado" e um "bem imaterial quase invisível"  mas "identitário dos campos e do mundo rural português”, referiu.